Cuidados durante o inverno

Durante o inverno, os mosquitos incomodam menos as pessoas e por isso muitos deixam de verificar seus imóveis em busca de reservatórios de larvas. É importante esclarecer que neste período do ano os mosquitos continuam a colocar ovos, mas o desenvolvimento destes é menos enérgico, tanto pela temperatura quanto também pela dificuldade em manter água parada. Mesmo com o risco diminuído, é importante estar atento para que não se tenha novos casos de Dengue, Zika e Chikungunya e suas formas graves -Dengue hemorrágica, Síndrome de Guillain-Barré, Microcefalia-. No vídeo, podemos ver a reportagem da Band Bahia onde os agentes do CCZ encontraram muitos focos do mosquito mesmo no inverno.

Fonte: Band Bahia

Zika sai dos holofotes, as sequelas ficam

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Fisioterapeuta atende bebê com microcefalia no Recife, em abril de 2016. Sumaia Villela / Agência Brasil

Decretado o fim da emergência nacional da epidemia de microcefalia, o Zika pode ter saído dos holofotes, mas as sequelas do vírus seguem fazendo parte do cotidiano de centenas de pessoas que frequentam diariamente os centros de saúde com atendimento especializado.

De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, neste ano, até 15 de abril, foram registrados 7.911 casos de Zika em todo o País – uma redução de 95,3% em relação ao mesmo período do ano passado (quando foram contados 170.535 casos).

Neste ano, 3.651 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso sugestivos de infecção pela Zika foram notificados ao Ministério da Saúde pelos estados. Até agora, 230 foram confirmados. Desde o início da epidemia, em novembro de 2015, foram notificados 13.490 casos, com 2.653 confirmações.

“Há casos graves de síndrome congênita que não são de microcefalia e passam despercebidos”, explica Claudete. “Há casos também em que os sintomas só se manifestam tempos depois. Algumas crianças, por exemplo, nascem com o perímetro encefálico normal e depois, simplesmente, param de se desenvolver. Por isso os filhos de todas as mulheres que apresentaram sintomas de Zika na gravidez precisam ser acompanhados.” A recomendação do ministério é de que essas crianças sejam acompanhadas por três anos. Na UFF, no entanto, elas serão monitoradas por cinco anos. A observação é da infectologista pediátrica Claudete Araújo Cardoso, médica que cuida de S. e é uma das autoras do artigo Zika: um sofrimento em favelas urbanas, publicado no início do mês na revista científica PLOS Neglected Tropical Diseases junto com especialistas americanos da Universidade de Berkeley.

Reportagem de Roberta Jansen (do Rio de Janeiro)

Fonte: Zika sai dos holofotes, as sequelas ficam — CartaCapital

SITUAÇÃO DE ALERTA SOBRE A DENGUE, CHIKUNGUNYA E ZIKA!

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Se a Dengue e a Chikungunya já eram motivos suficientes para CADA UM OLHAR SUA CASA, agora o Zika se tornou uma emergência de saúde pública!

De acordo com o Dr. Tálib Moysés Moussallem – médico infectologista da Secretaria de Saúde do Espírito Santo, Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica, Grupo de Trabalho de Dengue, Chikungunya e Zika – o Brasil está diante de uma gravíssima situação, com sequelas sem precedentes para a sociedade como um todo.

Trata-se de mais uma gravíssima doença causada pelo Aedes aegypti, o Zika vírus, introduzido recentemente no país por ocasião da Copa do Mundo de 2014, disseminado por todo o território brasileiro, com casos confirmados em Vitória e Vila Velha, com inúmeros outros suspeitos e, certamente, diversos outros municípios foram acometidos e ainda não foram confirmados.

A doença na sua fase aguda é muito semelhante à infecção pelo vírus da Dengue, com manchas na pele que causam coceira, febre baixa, conjuntivite (sem presença de secreção nos olhos), dores nas articulações e nos músculos e cefaléia.

Inicialmente era tida como uma “dengue leve”. No entanto, estudos em epidemias prévias demonstrou um aumento de 20 vezes na incidência da Síndrome de Guillain Barré, uma doença neurológica gravíssima que, por si só, já seria suficiente para ligarmos todos os alertas.

O Brasil é um dos primeiros países a notificar grande número de casos e o Nordeste brasileiro tem registrado a partir de outubro de 2015 um aumento SEM PRECEDENTES no nascimento de crianças com microcefalia – uma condição gravíssima com sequelas no desenvolvimento neuropsicomotor dos bebês afetados.

A média de bebês que nasciam em Pernambuco com esta condição era de 7 a 10 por ano. Neste ano, sobretudo a partir de outubro, já se contabilizam 268 casos.

Não foi coincidência a epidemia ter ocorrido cerca de 9 meses antes do nascimento desses bebês. Só faltava a prova material, mas agora já se dispõe da mesma, pois se detectou o vírus no líquido amniótico de duas grávidas de bebês com microcefalia detectada à ultrassonografia em Campina Grande, na Paraíba.

Deve-se alertar todas as mulheres grávidas para que se protejam de todas as formas de mosquitos, com uso de telas protetoras, roupas compridas e uso de repelentes que seus médicos saberão indicar os mais adequados para grávidas.

Faça HOJE MESMO ESTA CHECAGEM e mantenha a vigilância pelo menos 1 vez por semana. Peça a parentes, amigos e vizinhos fazerem o mesmo.

SÓ ASSIM CONSEGUIREMOS EVITAR UMA TRAGÉDIA IMINENTE. O COMBATE AO Aedes É UMA OBRIGAÇÃO DE TODOS, MAIS QUE NUNCA!!!!!