Estudos realizados pelo pesquisador Mauro Toledo Marelli do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública (USP), Instituto de Medicina Tropical (USP) reforçam a teoria que apontam as mudanças climáticas e a urbanização e consequente redução de áreas verdes como beneficiamento de espécies de mosquitos mais adaptados ao ambiente urbano e transmissores de doenças.
O estudo foi realizado na cidade de São Paulo através do programa BIOTA da FAPESP. O estudo ainda contou com a colaboração do Departamento de Parques e Áreas Verdes (SVMA-PMSP) e Centro de Controle de Zoonoses (SMS-PMSP).
Entre os resultados observados, foi constatado a redução de espécies de mosquitos, aumentando assim a quantidade de vetores de patógenos, como o Aedes aegypti por exemplo. Isso se deve ao fato de as áreas verdes analisadas estarem inseridas no ambiente urbano, onde os vetores de patógenos estão mais adaptados, o que lhes confere uma vantagem diante das espécies silvestres não adaptadas ao ambiente urbano. O estudo ainda revelou uma grande variedade de espécies dentro das áreas analisadas.
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Fonte: AGÊNCIA FAPESP
Crédito: Maria Fernanda Ziegler