Febre Amarela

A Febre Amarela é uma doença que se mantém no ambiente, em um ciclo silvestre, e é trasmitida por mosquitos, portanto, não é contagiosa, isto é, os macacos não transmitem diretamente essa doença, assim como ela não é transmitida diretamente de um humano a outro. Os mosquitos sim são os vetores do Vírus da Febre Amarela, transmitindo-o entre primatas humanos e não-humanos. O macaco é importante, pois serve como indicador da presença do vírus em determinada região. A melhor maneira de se prevenir é com a vacinação e também eliminando os criadouros do mosquito.

Para maiores informações visite o site: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)

2,175 milhões de pessoas tiveram doenças ligadas ao ‘Aedes’ em 2016

Foto: REUTERS/Alvin Baez

Boletim divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que, no ano passado, o País conviveu com três epidemias simultâneas

BRASÍLIA – O ministro da Saúde, Ricardo Barros, admitiu nesta quinta-feira, 2, que o número de casos de dengue, zika e chikungunya neste ano deva ultrapassar os 2,175 milhões registrados em 2016. De acordo com ele, a estimativa é a de que as infecções causadas pelo vírus da dengue e da zika se estabilizem e de que haja um aumento de pacientes atingidos pela chikungunya. No ano passado, foram 271 mil casos.

A previsão de uma tríplice epidemia no País, causada pelo mosquito Aedes aegypti, se confirmou. Boletim divulgado nesta quinta pelo Ministério da Saúde mostra que, em 2016, o Brasil conviveu com surtos simultâneos de dengue, chikungunya e zika. Ao todo, foram 2,175 milhões de casos de infecções, com 846 mortes.

Chama a atenção o expressivo número de óbitos provocados por chikungunya. Durante o ano passado, 196 pessoas morreram em razão da infecção, 14 vezes mais do que o registrado em 2015, com 14 vítimas.

Quando o vírus foi confirmado no País, autoridades sanitárias afirmavam que a doença trazia pouco risco de morte. A zika, outra doença também que era tida como “prima fraca” da dengue, provocou 8 mortes.

O boletim indica que a epidemia de dengue ocorreu em todas as regiões do País. Os Estados mais afetados foram Minas (com 2.531 casos a cada 100 mil habitantes), Goiás (com 1.845 casos a cada 100 mil habitantes), Mato Grosso do Sul (com 1.684 casos a cada 100 mil habitantes) e Rio Grande do Norte (com 1.670 casos a cada 100 mil habitantes).

A chikungunya afetou sobretudo o Nordeste. Sete de nove Estados apresentaram níveis considerados muito altos, com incidência superior a 300 casos por 100 mil habitantes.

Para integrantes do Ministério da Saúde, no entanto, o receio é de que agora o vírus afete de forma mais intensa a Região Sudeste. Em 2016, a chikungunya ocorreu de forma mais intensa no Rio. Foram 108 casos a cada 100 mil habitantes.

Zika. Já os casos de zika no Brasil foram em menor número: 215.319. A maior incidência foi em Mato Grosso (671 casos por 100 mil), Rio de Janeiro (414 casos por 100 mil) e Bahia (340 por 100 mil). A infecção por zika em grávidas pode levar a doenças neurológicas nos fetos, como a microcefalia.

Fonte: Saúde – Estadão

Febre amarela, dengue, zika e chikungunya: entenda as doenças do Aedes que afetam o Brasil

 Em quais regiões estão os vírus? Quais mosquitos causam os surtos nas cidades? Quais doenças têm vacina pelo SUS? G1 responde as principais perguntas sobre o assunto. CLIQUE AQUI e saiba mais.

Fonte: Febre amarela, dengue, zika e chikungunya: entenda as doenças do Aedes que afetam o Brasil

Clima quente favorece a proliferação de focos de dengue

O clima mais quente e úmido do verão favorece a proliferação do Aedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikungunya. Nesse período, é preciso redobrar os cuidados para impedir a formação de criadouros do mosquito. Veja todos os vídeos do Jornal da Band

Fonte: UOL Mais > Clima quente favorece a proliferação de focos de dengue

Para combater Aedes aegypti, apreensão de sucatas acontece na Suburbana

Uma operação para remoção de sucatas acontece nesta terça-feira (17), na extensão da Avenida Afrânio Peixoto (Suburbana), no trecho que vai da Baixa do Fiscal até a entrada do bairro de Itacaranha. De acordo com a Prefeitura de Salvador, a ação, realizada por meio da Secretaria de Ordem Pública (Semop), visa combater focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti e liberar espaço nas vias públicas para pedestres e veículos.

Segundo o chefe do Setor de Proteção à Estética da Cidade (Sepec), Roberto Guerreiro, a escolha do local para a realização da operação foi motivada pelo alto índice de abandono de veículos na região. “A Suburbana é o local onde há maior foco de abandono de sucatas, então resolvemos começar o ano estruturando essa região. No entorno, há várias oficinas e esse fator também favorece o descarte dos veículos por ali”, explicou. 

No ano anterior, o Sepec recolheu 1.492 veículos sucateados das vias públicas da capital baiana, atendendo a pouco mais de 1.660 denúncias de cidadãos preocupados com o acúmulo de lixo, insetos e a segurança de moradores e transeuntes. A operação também conta com o apoio da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) e da Guarda Municipal. Para denunciar o abandono de sucatas em vias públicas, o cidadão pode entrar em contato através do telefone 156 ou pelo portal Fala Salvador.

Fonte: Metro1

Metas para 2017

Mais um ano chega ao fim e não podemos deixar de agradecer por mais este ano, e pelas conquistas até aqui alcançadas. Mas, para o próximo ano devemos traçar novas metas, com novos alvos e desafios. Agradecemos muito o empenho de cada morador que dedica um tempo do dia para inspecionar seu lar, que mobiliza vizinhos e familiares no combate à dengue e que sempre que pode, entra em contato conosco para atualizar-se das ações promovidas pelo grupo, sem sombra de dúvidas, a população é a maior beneficiada com essas ações e os próprios moradores são os melhores mobilizadores para que isto ocorra. Não podemos deixar de agradecer aos Agentes do CCZ que, engajados, nos ajudam a promover o cuidado diário com a população. E, para o ano de 2017 devemos novamente alcançar o maior número possíveis de casas livres de larvas e consequentemente de mosquitos na região, se um imóvel não está saudável, toda a vizinhança sofre as consequências, por isso a importância da mobilização tanto da família quanto dos vizinhos.

Boas festas!

O projeto deseja à todos um feliz 2017!

Governo Federal une esforços no combate ao mosquito

O governo federal intensifica a atuação contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, nesta sexta-feira (2), com diversas ações em todo o país. O presidente da República, Michel Temer, visitou a Sala Nacional de Coordenação e Controle, que atua no monitoramento do combate ao Aedes aegypti. Na ocasião, o presidente participou de videoconferência com as salas Estaduais de Roraima, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Goiás e Rio de Janeiro. A ação faz parte do Dia Nacional de Combate ao Mosquito, que acontece em todo o Brasil, com atividades integradas e simultâneas, desenvolvidas em articulação com prefeituras, governos estaduais e população.

“O Brasil está mobilizado para evitar os malefícios que o mosquito causa à saúde das pessoas. Aproveito a oportunidade para fazer uma solicitação a todos os brasileiros para integrar-se nesta campanha importante, que não tem grandes dificuldades. Basta que cada criança na escola, cada adulto no seu ambiente de trabalho ou residência verifique se não há água empoçada, que é fator gerador de larva e consequentemente do mosquito”, ressaltou o presidente da República, Michel Temer.

Ministros de Estado e autoridades do Governo Federal visitam, nesta sexta-feira (2), as diferentes capitais do País com a missão de conscientizar a população sobre a importância do engajamento de todos na luta contra o Aedes aegypti. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participou de ações da campanha no Paraná. A agenda começou em Pinhais, na região metropolitana da capital paranaense, e seguiu para Curitiba, onde o ele visitou residências e uma escola estadual. Por fim, o Ministro da Saúde entregou sete veículos para auxiliar nas atividades de combate ao mosquito. Ao todo, foram investidos R$ 8,1 milhões para aquisição de 150 carros, que serão distribuídos a todos os estados do país.

“Temos um grande problema de saúde nacional que precisa ser resolvido e, só com o apoio de cada brasileiro, de cada cidadão, que vamos conseguir reduzir a proliferação do mosquito, eliminar os focos de criadouros e, com isso, poderemos avançar, melhorando a saúde pública do Brasil”, destacou o ministro reforçando a importância da mobilização nas sextas-feiras. “Queremos fazer, todas as sextas-feiras, uma grande mobilização, onde as escolas, as empresas, motivarão os alunos, os funcionários a procurar os focos do mosquito. Com esta mobilização, esperamos diminuir a quantidade de mosquitos e, assim, diminuir também a infecção nas pessoas”, concluiu o ministro.

Em Brasília, o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Adeilson Cavalcante, participou de solenidade na Biblioteca Nacional para entrega de dois carros ao Governo do Distrito Federal. Paralelamente, também ocorreram ações no Ministério da Saúde para reforçar a importância de que cada um faça sua parte no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. Secretários, diretores e coordenadores da pasta também se uniram às atividades e fizeram vistoria interna e externa dos locais de trabalho.

O secretário de Vigilância em Saúde, Adeilson Cavalcante, destacou que a entrega dos veículos é mais um dos incentivos da pasta para auxiliar os estados e municípios no enfrentamento ao mosquito. “Estes carros vão facilitar o trabalho dos gestores locais na mobilidade das equipes de combate ao vetor e intensificação das ações. É importante ressaltar que o nosso compromisso, no dia de hoje, é de mobilizar ainda mais a população, por isso todos os entes públicos estão nas ruas, nos estados, nos municípios, mostrando que o combate ao vetor é a melhor forma de evitar as doenças”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde.

Em todo o país, as visitas aos imóveis contarão com a participação permanente de 266,2 mil agentes comunitários de saúde e 60,4 mil agentes de controle de endemias, bem como com o apoio de 6 mil militares das Forças Armadas. Somente nesta sexta-feira (2), para o mutirão nacional contra o mosquito, o efetivo dos militares será de 80 mil oficiais.

SEXTA SEM MOSQUITO – O mutirão será realizado em órgãos públicos e estatais, unidades de saúde, escolas, residências, canteiros de obras e outros locais, marcando a intensificação das ações de combate e, consequentemente, impedindo a proliferação do mosquito. A ideia é que, a partir do Dia de Mobilização, todas as sextas-feiras sejam dedicadas para verificação de possíveis focos, incentivando todos os segmentos da sociedade a fazer a sua parte. Essa campanha traz como foco “Sexta sem mosquito. Toda sexta é dia do mutirão nacional de combate”.

Desde a identificação do vírus Zika no Brasil e a associação com os casos de malformações neurológicas, no segundo semestre de 2015, o governo federal tem tratado o tema como prioridade. Por isso, no final do ano passado, foi criada a Sala Nacional de Coordenação e Controle, além de 27 Salas Estaduais e cerca de 1,9 mil Salas Municipais, com o objetivo de gerenciar e monitorar as iniciativas de mobilização e combate ao vetor, bem como a execução das ações do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia. A Sala Nacional é coordenada pelo Ministério da Saúde e conta com a presença dos integrantes de nove pastas federais.

Cabe a esse grupo definir diretrizes para intensificar a mobilização e o combate ao mosquito Aedes aegypti em todo território nacional, além de consolidar e divulgar informações sobre as ações e os resultados obtidos. Também faz parte das diretrizes, coordenar as ações dos órgãos federais, como a disponibilização de recursos humanos, insumos, equipamentos e apoio técnico e logístico, em articulação com órgãos estaduais, distritais, municipais e entes privados envolvidos.

CAMPANHA – A nova campanha do Ministério da Saúde, de conscientização para o combate ao mosquito, chama a atenção para as consequências das doenças causadas pela chikungunya, zika e dengue, além da importância de eliminar os focos do Aedes. “Um simples mosquito pode marcar uma vida. Um simples gesto pode salvar” alerta a campanha, que  será veiculada em TV, rádio, internet, redes sociais e mobiliários urbano (ponto de ônibus e outdoor) no período de 24 de novembro a 23 de dezembro. A ideia é sensibilizar as pessoas para que percebam que é muito melhor cuidar do foco do mosquito do que sofrer as consequências da omissão.

DADOS – O Brasil registrou, até 22 de outubro, 1.458.355 casos de dengue. No mesmo período de 2015, esse número era de 1.543.000 casos, o que representa uma queda de 5,5%. Considerando as regiões do país, Sudeste e Nordeste apresentam os maiores números de casos, com 848.587 casos e 322.067 casos, respectivamente. Em seguida estão as regiões Centro-Oeste (177.644), Sul (72.114) e Norte (37.943).

No país, foram registrados 251.051 casos suspeitos de febre chikungunya, sendo 134.910 confirmados. No mesmo período, no ano passado, eram 26.763 casos suspeitos e 8.528 confirmados. Ao todo, 138 óbitos registrados pela doença, nos estados de Pernambuco (54), Paraíba (31), Rio Grande do Norte (19), Ceará (14), Bahia (5), Rio de Janeiro (5), Maranhão (5), Alagoas (2), Piauí (1), Amapá (1) e Distrito Federal (1).

Em relação ao vírus Zika, foram 208.867 casos prováveis, até o dia 22 de outubro, o que representa uma taxa de incidência de 102,2 casos a cada 100 mil habitantes. Foram confirmados laboratorialmente, em 2016, três óbitos por vírus Zika.  Em relação às gestantes, foram registrados 16.696 casos prováveis em todo o país.

Fonte: Governo Federal une esforços no combate ao mosquito